NATUROTERAPIA



Naturoterapia é a Arte da Cura, fundamentada nos Ensinamentos da Tradição Antiga, que coloca o homem inserido no contexto da harmonia Universal, encarando-o como um Todo que deve ser, quando adoece – vítima de seus próprios desatinos –, colocado em harmonia com o Todo, ou seja, reequilibrado para que restabeleça sua própria harmonia interior e com o Universo do qual é parte.
Pode ser entendida também como a designação genérica do conjunto de Técnicas e Práticas Terapêuticas Naturais, as chamadas Terapias Alternativas, Holísticas, Vibracionais ou Energéticas, que para não se colocarem abertamente como antagônica à medicina tradicional, alopática, adotou o nome de Terapias Complementares.
A Naturoterapia já possui outras vertentes que buscam manter as mesmas bases, apesar de adotarem nomes diferentes, como a Naturopatia e o Naturolismo.
A medicina alopática atual, ortodoxa, tende a dar atenção exaustiva ao corpo físico no caso de doenças, considerando que ele é a causa de todos os problemas e a base em que se deve trabalhar para restabelecer a Saúde.
A medicina oficial, alopática é a medicina da doença. Ela se preocupa com as doenças, com seus sintomas, efeitos e conseqüências e desenvolve todos os meios e técnicas para atacar esses sintomas e efeitos. Dessa forma desenvolve um sistema de tratamento de órgãos e partes do corpo, com o se cada parte do corpo pudesse ser separada do Todo, ou seja, faz uma fragmentação do Todo, para se ocupar das partes. Esse é o motivo de tantas “especialidades médicas”. Parte do princípio de todos os males, doenças e patologias são manifestações de problemas físicos ou, causados por microorganismos.
A Naturoterapia, ou Terapia Natural, Holística, Vibracional, Energética, ao contrário, dá Atenção ao homem como um Ser complexo, constituído de diversas Instâncias, sendo inicialmente classificadas como: Corpo, Alma e Espírito, em que o Corpo Físico não seria onde está a causa das doenças, mas onde se localizam os sintomas, sendo as causas, em 70% dos casos, situadas no Nível Anímico (principalmente Emocional e Mental) e, portanto, onde se deve investigar e tentar sanar o desequilíbrio. Para essa finalidade, possui diversas Modalidades de Tratamentos, como a Cromoterapia, a Fitoterapia, a Aromaterapia, os Florais, a Homeopatia, as Massagens, o Yoga, e diversas outras Técnicas à sua disposição.
Essas “terapias” – ou processos de recuperação da saúde – são de fato, maneiras de reequilibrar e manter a Harmonia entre Corpo, Alma e Espírito, entre o homem e a Natureza, e do homem com o Universo (ou Deus), e já eram conhecidos dos Antigos a mais de 10.000 anos, mas não possuíam essa conotação doentia de “terapias” que temos na atualidade.
Os Antigos usavam todos os recursos possíveis, disponíveis na Natureza, segundo a necessidade do momento, sem que isso fosse encarado como uma “forma de tratamento” de uma doença, já que sabiam que a “doença” era apenas uma conseqüência da desarmonia ou desequilíbrio Energético no complexo Físico/Anímico/Espiritual do Ser, uma ruptura na harmonia existente. Usavam esses recursos com naturalidade e respeito, para restaurar as Energias perdidas, ou reequilibrar novamente as Energias que haviam se desarmonizado.
Essa é a verdadeira Medicina.
O melhor conceito de “Medicina” e “Cura” que conheço, é o usado pelos Nativos Americanos, resquício dessa Sabedoria milenar que foi praticamente perdida pelo homem “civilizado (?)”.
Para eles “Medicina” é a Sabedoria; a Sabedoria Ancestral, passada de geração em geração, e “Cura” é o restabelecimento da Harmonia rompida, principalmente entre o homem e o Universo; quando se “Curava” uma pessoa, “curava-se” todo o Universo, dada a interação existente entre o homem e o Universo.
Para os Nativos, o conceito dos brancos de “medicina” como forma de tratar doenças, recuperar a saúde e cura como restauração da saúde e da vitalidade ou “curar” algum mal físico era estranho. Para esses Nativos, “Medicina” queria dizer bem mais do que restaurar a saúde e a vitalidade numa pessoa doente. Medicina significa Sabedoria, e Sabedoria significa Poder, Força, Força de Energia Vital, que pode ser atraída e dirigida para si ou para outro.
A medicina oficial, alopática é a medicina da doença. Ela se preocupa com as doenças, com seus sintomas, efeitos e conseqüências e desenvolve todos os meios e técnicas para atacar esses sintomas e efeitos. Dessa forma, desenvolve um sistema de tratamento de órgãos e partes do corpo, com o se cada parte do corpo pudesse ser separada do Todo, ou seja, faz uma fragmentação do Todo, para se ocupar das partes. Esse é o motivo de tantas “especialidades médicas”. Parte do princípio de todos os males, doenças e patologias são manifestações de problemas físicos ou, causados por microorganismos.
A Naturoterapia se ocupa da causa das doenças e vê os sintomas apenas sinais de anormalidade no Ser como um todo, sem que nada esteja fragmentado.
A medicina alopática trata do organismo como uma máquina e sua preocupação fundamental é consertar o mecanismo avariado.
Todas as Terapias Naturais Holísticas (ou Holonaturais – Holísticas e Naturais) são mandálicas-sistêmicas-unitárias. Ou seja, entende o organismo como um sistema unitário – um Organovida, que se manifesta como um verdadeiro Mandalá Orgânico, e não como a biologia e a medicina contemporânea alopática o olham: através de uma visão mecanicista da vida, que tenta reduzir o funcionamento dos organismos vivos a mecanismos isolados do todo, como estruturas celulares e moleculares bem definidas. A concepção mecanicista caracteriza os organismos como máquinas, quando de fato os mecanismos biológicos são apenas exemplos especiais muito mais amplos de organização, que para se manter, deve estar harmonizado como um Todo. A Naturoterapia se baseia numa concepção sistêmica, que vê o organismo como parte de um Todo. É uma forma de concepção que se baseia na organização sistêmica que vê o organismo como um sistema vivo e não como uma máquina.
A concepção sistêmica vê o mundo em termos de relações e de integração; desde o Macro-sistema Cósmico ao Micro-sistema Atômico. Tudo, como a própria Vida, são relações em movimento e todos os sistemas naturais são totalidades cujas estruturas específicas resultam das interações e interdependência de suas partes e cuja natureza do Todo é sempre diferente de mera soma de suas partes.
Atingimos o Todo pelas partes, e atingimos as partes pelo Todo. Por isso as Terapias Naturais são sistêmicas e Holísticas em suas bases, pois atingem o modelo holográfico humano. Elas atingem o Todo pelas partes, e atingem as partes pelo Todo.
Um dos Conceitos básicos da Naturoterapia, é o da Integração com a Natureza. Toda Saúde vem da Natureza, portanto, voltemos para ela.
Observemos o estado natural das coisas. Em estado natural, todos os animais são saudáveis. Estar vivo, na Natureza, é sinônimo de ter Saúde.
Animais selvagens não precisam de médico; nem de remédios. O seu modo de vida basta para mantê-los vivos, saudáveis, sadios e em forma.
Esse equilíbrio maravilhoso foi quebrado pelos sistemas de civilização. O processo de civilização introduziu uma distância muito grande entre os seres e a Natureza – principalmente entre o homem, classificado como “rei dos animais” (e portanto, também um animal) e a sua Mãe, a Natureza. Esse afastamento teve conseqüências graves, já que a história da civilização é também a história das doenças do homem. Basta lançar vistas nos séculos mais recentes.
Essa Medicina Natural veio acompanhada de várias práticas milenares, vindas principalmente do Oriente, e entre elas a Acupuntura, o Yoga, o Do-In, o Shiatsu, a Massagem, a Medicina Ayur-Vêdica, o Tai Ch’i Chuan, e outras técnicas como a Aromaterapia, a Cromoterapia, a Homeopatia, a Fitoterapia, etc..
Observamos que quanto mais tecnologia, mais tende a aumentar esse movimento de Retorno à Natureza. Assim civilização, hoje, é volta às Origens; volta às Fontes Naturais da Vida.
Nos países mais adiantados, da Europa e nos Estados Unidos, as práticas Holísticas são largamente aceitas. Nos paises mais adiantados, o movimento ecológico da recuperação do ambiente ocupa um lugar cada vez maior na preocupação de todos. E a idéia de lazer inclui a vivência da Natureza (camping, praia, excursões, esportes, etc.).
Depois de milhares de anos de afastamento da Natureza, o homem o homem começa a descobrir que tem que voltar, que a Natureza é sua verdadeira Fonte de Vida.
A Naturoterapia está ligada diretamente com a Visão Espiritual do homem. Não que isso signifique estar ligada a nenhum conceito religioso, ou a qualquer sistema de crença em particular, ou mesmo estar vinculada a nenhuma religião. A Saúde é um estado integrativo entre Corpo, Alma (ou Mente, como se costuma falar nos meios Terapêuticos) e Espírito.
Sabe-se que as práticas Terapêuticas tiveram início com as práticas religiosas. As práticas da Pajelança, com os Pajés das Tribos Indígenas, recitando beberagens e outras poções são resquícios disso. As múmias embalsamadas, que já atravessam séculos são outra evidência.
O Conceito de Cura que adotamos em nossos Estudos, está mais próximo dos Ensinamentos dos Antigos, que consideravam a Cura não como a prática ou o processo de eliminar as doenças físicas do homem, aliviar simplesmente seus sintomas ou tratar o Corpo Físico. Para esses Sábios da Antigüidade, a Cura era, antes de qualquer coisa, à volta do homem ao seu Estado Natural de estar em Harmonia e Sintonia com a Fonte de Vida do Universo, a Consciência Universal, a Harmonia e Sintonia com a Natureza, com os meio-ambiente, com os demais Seres Viventes e com seus semelhantes. Cura era a Integração do homem com o Todo.
Outras nações também possuíam suas formas de Cura. Para o ameríndio a palavra “Medicina” quer dizer bem mais do que restaurar a Saúde e a vitalidade num doente. Para o Curandeiro (Xamã, Pajé, etc.), Medicina significa Poder, Força de Energia Vital, que pode ser atraída e dirigida para si e para outros.
Medicina significa também o Conhecimento. A Roda da Medicina dos Nativos Americanos, pode ser, assim, definida como um veículo de Conhecimentos que restauram a globalidade e asseguram o controle de si mesmo, o controle da própria vida.
A Roda da Medicina foi desenvolvida por um grande número de Tribos e Nações Indígenas em todo o território dos E.U.A. Esse Círculo de Poder corresponde também a uma cartografia do Espírito.
Mas não é apenas conceitos primitivos de práticas supersticiosas que se constituiu a Medicina Antiga, ela apenas procurava integrar as três Instancias Internas do Ser humano procurando restabelecer o equilíbrio entre elas para preservar ou restabelecer a Saúde, e prevenir as doenças.
Segundo a Tradição Antiga, o interesse atribuído à Arte de Curar tem milhares de anos, sendo que grande parte das descobertas nesse campo são atribuídas à Atlântida, onde os Iniciados já se dedicavam ao estudo e a aplicação dos Princípios que permitiriam dar alívio aos que sofriam de doenças.
Depois do afundamento da Atlântida, os que conseguira escapar do cataclismo, transmitiram seus conhecimentos aos Iniciados que freqüentavam as escolas de Mistério do Egito, que foram fundadas por eles, sendo que uma parte desses Iniciados dedicavam-se a Arte de Curar e criaram uma Escola especializada nessa Arte
Essa Escola atuava nas proximidades de Heliópolis. Dessa Escola surgiram a Escola Essênia e os Terapeutas que atuavam respectivamente na Palestina e na Grécia. Da mesma forma acredita-se que os Druídas – os Mestres das Artes Ocultas dos Celtas – inspiraram-se em seus Métodos.
Essa versão se aplica ao que se conhece da Medicina nos moldes Ocidentais, pois é sabido que os Orientais desenvolveram Métodos eficazes seguindo vertentes diferentes de Conhecimentos. Haja vista que, mesmo o Conhecimento dos Atlantes foi inspirado em um Sistema de Conhecimento ainda muito mais Antigo, no qual também se inspiraram os Lemurianos (que são descritos como sendo da Raça Amarela) e os Dravidianos (descritos como sendo da Raça Negra), sendo que os Dravidianos desenvolveram o Sistema que atualmente se conhece como Medicina Ayur-Vêdica.
Portanto, vemos que as doenças existiam já desde tempos imemoriais, e que sempre Mestres e Sábios se dedicavam a por em prática técnicas e medicamentos para curá-las, aliviá-las ou preveni-las.
A medicina tradicional, alopática, em oposição à Medicina Natural, é marcada por uma forte presença de uma concepção materialista, mecanicista, entende o homem como um animal mais evoluído, diferenciado por ser mais refinado, mais especializado pela evolução das espécies, segundo a Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, que pode ser plenamente explicado pelos princípios da Física e da Mecânica.
De todas as ciências, a medicina, especialmente, obteve enorme crescimento, graças a esse crescimento científico, mesmo materialista, que marcou as últimas décadas, que lhe abriu as portas para o conhecimento dos mais intrincados e intrínsecos detalhes as Anatomia, fisiologia, microbiologia, bioquímica, etc., levando a uma natural especialização do tratamento do corpo físico, seja de órgãos isolados ou de sistemas complexos, utilizando, para isso, de modernos equipamentos e substâncias sintéticas.
Freqüentemente, a medicina ortodoxa, alopática, na sua concepção de um ser humano como um ser puramente físico, sem nenhum contato com outros Planos da Existência, isolado da Natureza, do Universo, não valoriza aspectos fundamentais da Vida do Ser como um Todo, tanto no aspecto externo, do mundo que o cerca e atua sobre ele, no qual o mesmo precisa aprender a existir, a se relacionar com os mais variados fatores, na sua maioria contrários à sua natureza interna, Conciencial.
A Medicina Natural, Alternativa, que é Holística no sentido de valorizar o ser humano de uma forma mais global, não apenas como um complexo sistema físico/orgânico/glandular, como também observando sua Natureza, sua Anatomia Energética, como um Ser constituído de um Corpo Físico, uma Alma Energética (constituída por sua vez de diversas Instâncias Internas) e uma Essência Consciente (ou Espírito) e, além desses fatores, analisam o significado de aspectos fundamentais relacionados ao seu modus-vivendi, tais como: ambiente em que vive; sua cultura; sua biografia; histórico familiar, laços afetivos, relacionamento social; vida sexual; relacionamento emocional; hábitos; costumes; sentimentos; pensamentos, concepções; convicções; religiosidade; etc..
Sem uma avaliação profunda, consciente, desses aspectos fundamentais, é impossível conseguir um tratamento eficiente do ser humano, sendo apenas possível suprimir os sintomas de suas enfermidades, não levando em conta suas causas, que se encontram em níveis mais profundos.
Não se pode desprezar os avanços da medicina tradicional, ocasionados pelos progressos científicos, já que é inegável que nos últimos séculos, o conhecimento humano passou por profundas transformações mo âmbito da ciência e da tecnologia, do qual a medicina tem se beneficiado enormemente, mas não de pode olvidar também que, se a medicina obteve enorme crescimento graças ao avanço científico, deixou-se influenciar demasiadamente por esse materialismo científico, afastou-se das bases naturais; dessa forma, todo o avanço alcançado, embora trazendo benefícios no diagnóstico e tratamento de diversas patologias, doenças e enfermidades, originou uma incapacidade para compreender o ser humano como um todo.
É justamente essa visão global, abrangente do ser humano, que é o objetivo das Medicinas Naturais, nos seus mais diversos aspectos e segmentos.
A Terapia Alternativa vem resgatar a interação homem/Universo, ao considerar o ser humano além do seu aspecto puramente corporal, físico/material, valorizando também sua vida Consciencial e Anímica, sua Individualidade: Corpo, Alma e Espírito – Instancias que estão em constante movimento, em permanente interação e desenvolvimento –, além de sua interação com o mundo à sua volta.
É uma base mais sólida, a partir da qual o Terapeuta enriquece sua prática. Seus Princípios estão na busca de uma atuação mais viva, global, integrada e artística, que atenda ao homem nas suas diversas dimensões, em seus diversos aspectos, porque o homem não é apenas um animal físico, corpóreo; é um ser que tem uma estrutura complexa, corpórea, Anímica e Espiritual e está em interação com o Universo – que é vivo e Consciente – mesmo que não se dê conta disso.

Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
Místico, Tarólogo, Tarósofo, Professor de Tarô e Instrutor do Caminho do Tarô. Ministrando Cursos e Consultas de Tarô – os Cursos são ministrados principalmente no Nível Iniciático, e as Consultas visam o esclarecimento do Caminho de Realização Interior. Ministra também Cursos de Auto-Conhecimento e Magia Aquariana.Todas as abordagens dos Cursos e Consultas são feitas têm como Fundamento a Tradição Antiga e visam dar ao Aluno ou Consulente a oportunidade de conhecerem a si mesmos e se harmonizarem com a Vida.
Nascido em São Paulo-SP, reside em Minas onde Ministra Cursos e Atendimentos com Tarô e Terapias Holísticas.
Tarólogo, Tarófoso, Instrutor de Tarô – Formado e Iniciado em Tarologia e Tarosofia em 1995, pela Antiga Escola do Tarô.
Professor de Yoga – Hatha Yoga - Formado como Professor de Yoga em 1983, pela O.S.A. (Ordem dos Sarvas Swamis), por George Kritikos (Sarvánanda), com especialização em Yogaterapia.
Rosacruz, Ordem AMORC, alcançando o 9ª Grau na Ordem.
Terapeuta Holístico, trabalhando com as seguintes Terapias:
Cromoterapia; Técnicas Apométricas, Calatonia, Massagem Integrativa, Quiroprática, Homeopatia, Fitoterapia, Terapia Biopsicoenergética, Terapia Bio-Magnética, Reiki, Terapia Floral (Florais de Bach), Aromaterapia.
Pesquisador Auto-Didata de:
Religiões Comparadas, Astrologia, Numerologia, Ciências Oraculares, Filosofia Vêdica, Tantra, Realismo Fantástico, Cultura Afro-Brasileira, Radiestesia, Magia, Ocultismo.
Ministra Cursos de Tarô, Auto-Conhecimento, Magia Aquariana.