quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O SIMBOLISMO DO TARÔ



Em um de nossos encontros de Tarólogos e Simpatizantes deste Sistema Oracular, uma de nossas companheiras a Ana, comentou que uma amiga sua, que começara a se interessar pelo Tarô e ao adquirir um Baralho de Tarô (não foi dito qual Baralho), levantou uma questão, para ela, de suma relevância, talvez, devido aos seus conceitos de pudor, do porque, no Tarô, tem tanta “mulher pelada”.
Em um de nossos encontros de Tarólogos e Simpatizantes deste Sistema Oracular, uma de nossas companheiras a Ana, comentou que uma amiga sua, que começara a se interessar pelo Tarô e ao adquirir um Baralho de Tarô (não foi dito qual Baralho), levantou uma questão, para ela, de suma relevância, talvez, devido aos seus conceitos de pudor, do porque, no Tarô, tem tanta “mulher pelada”.
Esse questionamento dessa jovem Iniciante no Tarô, levou-me a fazer considerações mais profundas sobre o Simbolismo deste Oráculo. Para esclarecer essa questão, precisamos compreender alguns fatores:
1º) No Tarô (isso depende de qual Baralho essa jovem adquiriu), só há dois Arcanos em que há de forma mais explicita, mulheres nuas: a Carta da Estrela e a Carta do Mundo – e mesmo assim, na Carta do Mundo a mulher está com uma faixa cobrindo suas partes pudentas.
2º) O Tarô, em todos os seus Arcanos, enfatiza a dualidade das qualidades, sejam as da Natureza, sejam as dos homens, é nesse âmbito que precisamos compreender o porque das mulheres nuas em ambas as Cartas.
Se levarmos em conta que o Tarô nos remete à um Conhecimento multimilenar, em que o Universo é Uno em Essência, e que as dualidades só se expressam na Manifestação Fenomênica (pois para que a Manifestação pudesse ter Existência, tem de haver duas Polaridades, caso contrário não é possível Criar nada – tomamos o exemplo da Eletricidade: se não houver duas Polaridades, não é possível acender uma lâmpada; temos que ter dois fios, cada um veiculando uma Polaridade, a Positiva e a Negativa).
Portanto, temos que encontrar essa Informação nos Símbolos que o Tarô utiliza para expressar sua Sabedoria.
Dessa forma temos: o Homem representando o Masculino, Positivo, Ativo, Dativo; e a Mulher representando o Feminino, Negativo, Passivo, Receptivo.
Vejamos alguns exemplos claros:
Na Carta do Mago: um Homem de pé – o Homem = Ativo, de pé = uma posição Ativa; fazendo a intermediação entre os dois Planos o Espiritual, Negativo e o Terreno, Positivo, representados pelo Céu e pela Terra; e tendo uma ação Ativa: Trabalhando na Natureza, utilizando Elementos Materiais, para Realização de efeitos no Mundo Terreno.
Na Carta da Sacerdotisa: uma Mulher sentada – a Mulher = Passiva, sentada = uma posição passiva; fazendo a intermediação entre os dois Planos, o Espiritual e o Terreno, representados pelas duas Torres; e tendo uma ação Passiva: Estudando os Princípios Espirituais, utilizando das Faculdades Psíquicas, para Realização de efeitos no Mundo Espiritual.
Assim, podemos compreender o porque das Mulheres Nuas representadas nas duas Cartas citadas. Se levarmos em conta a Simbologia a as Mensagens da Carta da Estrela, que nos fala da Pureza (geralmente associa-se a Mulher Nua da Carta com o fato da Mulher estar num estado de Pureza tão absoluto que sua nudez não a constrange, já que a mulher, no conceito machista tem que ser Pura), mas também dos fala da Entrega; da Entrega aos Propósitos do Universo – a Mulher derrama a Água de seus Jarros na Natureza – e para que se possa estar entregue é preciso nos despojarmos de tudo, dos bens materiais e, principalmente, de nosso Ego (as vestes, que são as Fantasias que usamos para nos relacionarmos neste Mundo), estarmos Nus, Livres e Libertos de conceitos, dogmas, tabus e preconceitos. Por isso o Simbolismo da Mulher Nua: Para nos entregarmos precisamos estar despojados, desapegados, numa atitude de Renúncia aos bens materiais e aos conceitos, o que nos coloca numa condição de receptividade para compreendermos os Propósitos do Universo, e para isso também precisamos estar Puros de Coração e Alma.
O mesmo Princípio vale para a Carta do Mundo, já que este Arcano nos traz a Mensagem do Portal que devemos cruzar para penetrarmos “no Reino de Deus”, no Mundo Transcendental, e para podermos cruzar este Portal também devemos estar despojados, desapegados, na mesma atitude de Renúncia e Receptivos às Vibrações desse Mundo. E mais um detalhe: na Carta do Mundo a Mulher segura em cada mão um Bastão, um Cetro que Simboliza o Comando, o Controle e o Domínio sobre si mesma, ou seja, Domínio das Emoções, Simbolizado pelo Cetro seguro na mão Esquerda, e Controle da Mente, Simbolizado pelo Cetro seguro na mão Direita.

Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
e-mail: magiaaquariana@gmail.com   cyddo.dharma@yahoo.com.br






O LOUCO, O CAMINHANTE EM BUSCA DA LIBERDADE

O Louco. Este Arcano é o mais misterioso do Tarô, e se não for bem compreendido toda a Essência deste maravilhoso Sistema de Conhecimento se perde.
O Louco é a Essência do Tarô. O Louco é Tudo, O Tarô existe em função do Louco, ou seja, O Tarô existe por causa do Louco; se não fosse pelo Louco, o Tato não teria sentido para existir.
Esse fato é explicado pela própria Sabedoria do Tarô, pois esta Sabedoria nos diz que o Tarô representa a Jornada da Alma humana em busca de sua Realização e Libertação. E se o Louco é a própria Alma humana que faz essa Jornada, logo, o Tarô existe para Orientar o Louco em sua Caminhada. Portanto, o Tarô existe por cauda do Louco.
Em sua fatigante Jornada pela Vida, o Louco deve passar por diversas Instâncias – a começar pelo Arcano do Mago, passando de Arcano em Arcano –, passando por diversas experiências, aprendendo suas Lições, desenvolvendo suas Aptidões e Talentos, representando seus Personagens, até que depois, quando completar seu Aprendizado, encontra sua tão almejada Realização e sua Libertação no Arcano do Mundo.
E isso, passando por diversos Ciclos, em muitas Existências Terrenas, onde vai aprendendo e aprimorando sua Personalidade na construção de sua Individuação. E o Louco Caminha, atravessando Portais, am cada Portal desenvolvendo suas Faculdades, até completar seu Aprendizado.
Nossa Escola Ensina que o Tarô é composto de 20 Ciclos, cada Ciclo composto de 20 Níveis e cada Nível composto de 20 Portais. E o Louco vai Caminhando, atravessando cada Portal, vivendo, vivenciando, experimentando e experienciando cada Nível, até completar cada Ciclo, quando Liberto das amarras Kármicas que o prendiam à este Plano estará pronto para continuar sua Jornada em Planos mais elevados, Eternamente, pois a Jornada do Louco não tem fim, apenas passa para Estágios mais Sublimes, onde sua Essência Realizada terá, com certeza, Potenciais de Realização Infinitos.
Portanto, para se compreender o Tarô, é necessário compreender profundamente essa Personagem Fundamental, sem o que o Tarô é apenas um Baralho de Cartas ao qual se atribuem conceitos e idéias, explicações sobre seus Símbolos e “significados”, onde cada “mestre tarólogo” cria seu baralho pessoal, moldando as Gravuras de acordo com seu próprio entendimento, seguindo seus próprios pontos de vista, colocando o Louco numa posição irrelevante, quando não numa situação de quase nulidade, considerando-o o “inconseqüente”, “irresponsável” ou mesmo “louco”, afirmando que o Arcano mais importante é o Mago, e mudando a posição do Louco, sem compreender o Real Significado dessa Personagem, que, na verdade representa cada um de nós, e assim, cada um dos “tarólogos” que, por desconhecimento, classificam o Louco de forma pejorativa, simplesmente pelo Nome dado à este Arcano.


Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
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DEVEMOS FALAR TUDO O QUE VEMOS NUM JOGO?

Estava lendo um artigo publicado na Internet que dizia sobre um caso de um homem que matou uma cartomante que disse à sua esposa que ele a estava traindo. Pelo exposto, esse caso levantou a questão se devemos falar tudo o que Vemos num Jogo – ou numa Consulta – ou se devemos “filtrar” as informações para passá-las aos nossos Consulentes. E surpreendeu-me a posição do suposto “tarólogo” ao expor o fato, que não concorda com a necessidade de filtrarmos as informações antes de passá-la adiante, alegando “fidelidade ao Oráculo”.
Isso me parece irresponsabilidade, pois nossa função como Tarólogos é Orientar, Instruir, levar entendimento aos nossos Consulentes para que os mesmos possam Trilhar seus caminhos de Vida, e não causarmos transtornos, conflitos e tragédias com nossas atitudes Egóicas de pretensa “fidelidade” ao que se Vê no Jogo.
Lembrei-me de um caso, que foi comentado ainda quando eu fazia meu Curso de Tarô e me preparava para assumir a função de Orientador (note-se que para nossa Escola, o Tarólogo têm uma função, por assim dizer “Sacerdotal”, visto que, em sua Atividade é procurado por pessoas que necessitam de Orientação), de um caso até que parecido, só que neste, a “cartomante” disse ao homem que sua esposa o estava traindo, e o indivíduo, ao chegar em casa matou a esposa, sem ao menos verificar se a informação era verdadeira ou não.
Essas atitudes das “cartomantes” demonstram total irresponsabilidade, imaturidade e falta de compromisso com o Conhecimento, pois faltaram com sua Função “Sacerdotal” ao falar de coisas que, fatalmente, trariam conseqüências negativas. Ainda bem que no caso do artigo publicado, o sujeito matou a cartomante que não soube realizar seu trabalho adequadamente, pois poderia ter sido pior: numa discussão entre o casal poderia ter como resultado, a morte da esposa do sujeito (ou dele mesmo, dependendo da disposição da mulher).
Por isso, Ensinamos que devemos, sim, ter cuidado com o que falamos, pois em nossas mãos pode estar o Destino de pessoas, não estamos simplesmente lidando com nosso Ego, mas estamos lidando com a vida de pessoas. Há muitas formas de passar uma informação, de forma que não acusemos ninguém diretamente para não causarmos tragédias, tristezas, pesares, desgostos aos nossos Consulentes,
Essa pretensa “fidelidade” ao que o Oráculo transmite, pode representar irresponsabilidade, imaturidade e negligencia de alguém que sem o devido preparo Moral e Ético quer assumir a função de “tarólogo”.


Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
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NATUROTERAPIA

Naturoterapia é a Arte da Cura, fundamentada nos Ensinamentos da Tradição Antiga, que coloca o homem inserido no contexto da harmonia Universal, encarando-o como um Todo que deve ser, quando adoece – vítima de seus próprios desatinos –, colocado em harmonia com o Todo, ou seja, reequilibrado para que restabeleça sua própria harmonia interior e com o Universo do qual é parte.


Pode ser entendida também designação genérica do conjunto de Técnicas e Práticas Terapêuticas Naturais, as chamadas Terapias Alternativas, Holísticas, Vibracionais ou Energéticas, que para não se colocarem abertamente como antagônica à medicina tradicional, alopática, adotou o nome de Terapias Complementares.


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MEDITAÇÃO

Meditação é a Prática para libertar a Consciência do jugo da Mente e dos Sentidos Físicos. Para se Meditar realmente é necessário antes Silenciar mente. A Meditação por si só já indica um movimento de Despertar da Consciência.
Para se compreender o que é Meditação, precisamos, inicialmente, saber o que ela não é. Meditação não é apenas sentar e prestar Atenção à respiração; isso é apenas parte de um processo que leva à real Meditação. Também não é deixar a Mente vagar livre e solta ao sabor dos Pensamentos, nem ficar ouvindo “música de meditação” (seja lá o que isso for); isso não leva a nada, apenas à dispersão mental. Nem tampouco é forçar a Mente – ou tentar forçar a Mente – a se concentrar num objetivo específico, seja ele qual for, visto que já sabemos que não de se concentra a Mente e que nem é viável querer forçá-la a nada.


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