quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SOBRE O CURSO DE TARÔ


                            CURSO DE TARÔ


O TARÔ COMO UM CAMINHO DE AUTO-CONHECIMENTO


 Para se poder explicar melhor o que é e como é o Curso de Tarô, da forma como está estruturado e é Ensinado por nossa Escola, convém falar um pouco sobre como entendemos o Tarô.
Para nós, o Tarô é o mais Antigo Sistema de Auto-Conhecimento que existe, criado por uma Civilização das mais Sábias que já existiu sobre este Planeta, a Atlântida, e que teve o auge de seu desenvolvimento numa Era remota, com o objetivo de transmitir, para as gerações posteriores, todo seu vasto Conhecimento.
Tão Antigo quanto a própria História da Civilização, o Tarô é um conjunto de Ensinamentos elaborados de forma lógica, que contém toda a Sabedoria de seus Criadores, habilmente distribuída nas Divisões deste que é, sem dúvida, o mais completo Instrumento de Expansão da Consciência. Nele está contido o Conhecimento do Ser Supremo (de Deus), da Vida, do Universo, da Natureza e do homem, com seus vários Humores ou Níveis Interiores.
É um Sistema Único de Idéias e Conceitos que visa levar o Estudante à sua Realização Consciencial Pessoal, para tal, basta compreender a Essência de Seus Ensinamentos e coloca-los em prática em sua vida cotidiana.
O Tarô atravessou os milênios e chegou até os nossos dias, sofrendo várias modificações, tanto na apresentação de seus Arcanos, como na forma de utilização de sua Sabedoria e Sistema de Ensinamentos. O Tarô, apesar de ser complexo em sua Essência, é simples na sua aplicação, vivenciação e experienciação, desde que o Estudante esteja disposto a aceitar suas premissas.
Para alguns, é apenas um joguinho de adivinhação, para outros, um conjunto de símbolos arquetípicos do inconsciente coletivo. Isso são apenas algumas facetas do que realmente é o Tarô.
Para nossa Escola, o Tarô é um Caminho de Vida, com uma Filosofia própria que, se bem aplicada, permite-nos a Integração de nossas Instâncias Internas, e a Integração de nosso Ser com as Forças da Natureza, com a Vida e com o Ser Supremo (Deus). A Filosofia do Tarô não é uma filosofia a ser seguida, é uma Filosofia para ser aplicada nos mínimos Atos de nossas Existências; é para ser colocada no nosso cotidiano, vivida, vivenciada, experimentada e experienciada.
O Curso de Tarô, como nós o ministramos, segue a Tradição da Antiga Escola do Tarô, adaptada em forma didática, apropriada para as condições de nossa sociedade contemporânea. Antigamente, conforme os Ensinamentos de nossa Escola, o Tarô era Ensinado oralmente, passado de Mestre para Discípulo. Esses Discípulos, muitas vezes, vinham de longe, em busca de Mestres que os orientassem no Caminho. Para tal, necessitavam, inclusive, passar vários períodos de Tempo, praticamente morando na casa do Mestre, colocando-se aos seus serviços, para pagar seu Aprendizado.
Nos dias de hoje, isso já não é mais possível. Por esse motivo, o Aprendizado do Tarô foi estruturado na forma de um Curso, que é apresentado em 3 Níveis: o 1º, que é o Nível Básico; o 2º, que é o Tarô Avançado, e o 3º, que é o de Magia do Tarô. Sendo que, atualmente, incluí um Nível Intermediário entre os Níveis 1º e 2º. Os Níveis 2º e 3º, estão destinado só para quem demonstre estrutura e condições para tal.
No Nível Básico é Ensinado o elementar: A História do Tarô (segundo os Ensinamentos de nossa Escola); a Filosofia do Tarô, dividida em duas Etapas: Arcanos Maiores e Arcanos Menores; o Conhecimento Íntimo do Tarô, de sua Essência e sua Integração Tarô/Tarólogo; a maneira correta de Manuseá-lo e a forma de utilização do Baralho no Jogo.
No Nível Intermediário, aprofunda-se no Conhecimento dos Ensinamentos do Tarô e nas formas de Interpretação das Cartas nos Jogos.
No Nível Avançado, aprofunda-se na utilização do Tarô, com Jogos específicos para Temas Específicos, preparando o Estudante para o Ingresso ao Nível de Magia do Tarô.
Deixamos claro também que o Tarô vai além dos 3 Níveis descritos, porém, os Níveis mais Avançados são reservados para aqueles que se predispuserem a Trilhar o Caminho, tendo os Ensinamentos do Tarô como Base de Vivenciação.
Enfatizamos, nos Cursos de Tarô que ministramos, que o Tarô é Intuição em sua Essência, por isso não Ensinamos a decorar Cartas, e sim, Instruímos na Compreensão de suas Mensagens Arquetípicas, procurando despertar e desenvolver a Intuição do Estudante. O Curso é 70% prático (originalmente o Curso não era apostilado, mas por exigência da nossa Época, elaborei duas Apostilas: uma Básica, muito simples e sucinta, para o Nível Básico, com as informações necessárias para que o Aluno possa desenvolver sua capacidade de Expansão; a outra, para o Nível Intermediário, com elucidações mais profundas sobre os Ensinamentos contidos nos Arcanos Maiores e exemplos de significação das Cartas ao Nível Divinatório). Também Ensinamos que o Tarô é um conjunto único, composto de 78 Lâminas, ou Cartas, e é utilizado completo, com os Arcanos Maiores e Menores. Existe um motivo para que seja assim e quem compreender esse fato, verá que há uma Lógica intrínseca nisso. O Tarô não foi idealizado, estruturado e desenvolvido dessa forma por acaso, nem para simples deleite ou por prazer de seus Idealizadores e Criadores.
Como foi colocado, vê-se que o Tarô é mais do que um conjunto de símbolos do inconsciente coletivo, e muito mais do que um simples joguinho de adivinhação. É um Caminho de Vida que pode levar o Estudante em direção à sua Realidade Interior e penetrar numa outra fascinante Dimensão da Realidade.


        Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
e-mail: magiaaquariana@gmail.com   cyddo.dharma@yahoo.com.br






terça-feira, 20 de setembro de 2011

A ÉTICA E A MORAL

Para abordarmos com clareza a questão da Ética em nosso Caminho de Auto-Conhecimento, precisamos, antes, definir o que é Ética e o que é Moral.
A Ética mostra o que é o Bem; a Moral mostra o que é bom. O Bem é Absoluto, Eterno; o bom é relativo, variável, temporal.
O termo “ética” vem do grego “ethos”, que significa “modo de ser” ou “caráter” (forma de vida adquirida pelo homem). O termo “moral”, vem do Latim“mos” ou “mores”, significando “costume” ou “costumes”, no sentido de conjunto de normas ou regras adquiridas por hábito (comportamento adquirido pelo homem).
Á Ética é entendida como a Ciência do Comportamento moral dos homens em sociedade, isto é, a ciência de uma forma específica de comportamento humano. A Ética é, pois, a ciência da moral.
Ciência de caráter puramente filosófico sobre a qual os Grandes Sábios da Antigüidade sempre se dedicavam ao questionarem sobre a moral. A questão da moral é complexa, visto que nunca e constante, sendo um conjunto de normas aceitas para regular o comportamento individual e coletivo de um determinado agrupamento social dos homens. A moral de um povo faz sua história. Dessa forma o que é bom numa época, pode não ser bom em outra, ou o que é moral num determinado agrupamento social, pode ser imoral em outro.
Na sua vivência do cotidiano, os indivíduos defrontam-se com situações que exigem uma resposta adequada ao momento, daí a necessidade de pautar seu comportamento através de regras ou normas que sejam mais apropriadas ou dignas de serem postas em prática. Essas normas são aceitas pelo grupo social às quais se adaptam intimamente e reconhecidas como obrigatórias para o bom andamento das relações sociais. De acordo com essas normas sociais vigentes, os indivíduos compreendem que tem o dever de pautar seu modo de ação de conformidade com o sistema pré-estabelecido. Nesse caso, o indivíduo age moralmente e em seu comportamento evidenciam-se vários traços característicos que o diferencia de outras formas de conduta humanas. Esse comportamento deve ser o resultado de uma decisão refletida.
A Ética é compreendida como uma forma de comportamento regida por valores que são Eternos e invariáveis para todo o gênero humano. A moral varia de época para época e de povo para povo, o que pode ser considerado bom em determinada época, talvez já não o seja mais em algumas décadas; da mesma forma o que é bom para nós, pode não ser considerado bom para outros povos, raças ou etnias. Questões como Justiça, generosidade, caridade, honestidade, pecado, crime, abuso, exploração, etc., podem ser vistas de modos diferentes por cada grupo social – povo ou nação – de acordo com seu próprio código moral. Mas do ponto de vista Ético não há variação.
Assim, na vida defrontamo-nos com situações ou problemas envolvendo as questões citadas e, para solucioná-las, os indivíduos recorrem às normas e preceitos estabelecidos, formulam leis e servem-se de determinados argumentos, razões ou juízos para avaliar ou justificar a decisão ou atitude tomadas. A estas formas de comportamento dos indivíduos ou grupos sociais, chamamos de comportamento prático moral, que se encontra desde as formas primitivas de comunidades.
Mas os homens não agem apenas moralmente, como também refletem sobre seu comportamento prático e dessa forma o tornam objeto de estudo e pesquisa. Assim, há a passagem do plano da atuação prática para a Teoria Moral – ou da moral efetiva, vivida, para a moral refletida ou analisada e estudada. Quando tal ocorre, já se encontra na esfera das questões teórico-morais ou Éticas.
A diferença entre as questões práticas ou morais e Éticas está na forma como são analisadas, pois as questões Éticas são caracterizadas pela sua generalidade, pois se na sua vida, um indivíduo enfrenta uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, valendo-se de uma norma que reconhece e a qual aceita intimamente; o problema em questão é agir de maneira que sua ação possa ser boa, ou seja, moralmente valiosa, seria inútil recorrer á Ética na esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação concreta, pois a Ética tem um consenso geral do que é o Bem, e apenas pode mostrar-lhe o que seria uma conduta caracterizada pelas normas e leis vigentes que o levaria a concretizar seu objetivo – o Bem visado pelo seu comportamento moral – que ela julga bom segundo os padrões vigentes.
Dessa forma, o problema do que fazer em determinada situação concreta, procurando ser bom, é uma questão moral e não Ética; ao contrário, definir o que é o Bem não é de âmbito da moral, mas uma questão geral que pertence à esfera da Ética.
A complexidade da questão é colocar a moral em sintonia com a Ética, pois é de sua competência investigar o contexto do Bem, e não simplesmente determinar o que cada indivíduo deve fazer em cada caso para que suas atitudes sejam consideradas boas, pois, sem dúvida, uma condição depende da outra.
Muitas teorias sobre a Ética foram organizadas em torno das definições do Bem e do que é bom, na suposição de que se soubermos determinar o que é cada um, poderemos saber o que devemos fazer am cada situação. As respostas variam, evidentemente, de uma teoria para outra, segundo as bases em que se pautam suas teorias, que são criadas de conformidade com seus padrões morais vigentes.
Juntamente com esse problema central, colocam-se outros problemas éticos fundamentais, como o de definir a essência do comportamento moral nas diversas formas de expressão da conduta do homem, tais como a religião, a política, a arte, a filosofia, a ciência, o trato social, familiar, etc..
Esse problema da essência do ato moral envia-nos a outro problema importantíssimo: o da responsabilidade, pois só é possível falar em comportamento moral, quando o indivíduo verificado em sua conduta, é responsável pelos seus atos, o que, por sua vez, envolve a pressuposto de que se pode escolher entre duas ou mais alternativas e agir de conformidade com a decisão tomada. A questão da liberdade da vontade, o que chamamos de Livre-Arbítrio, é inseparável da questão da responsabilidade. Decidir se uma situação concreta é um problema prático moral, mas definir o modo pelo qual a responsabilidade moral se relaciona com a liberdade e com o determinismo a que estão sujeitos é um problema teórico, ou Ético, cuja análise é de competência Ética. Problemas éticos também são de obrigatoriedade moral; a Ética pode contribuir para fundamentar, justificar e julgar certa forma de comportamento mora.
E que fica evidente é que, de qualquer forma, a Ética transcende a moral, pois qualquer que seja a situação, época, raça, etnia, nacionalidade, agrupamento social, seja cultura, religioso, político, filosófico, científico, artístico, etc., há um consenso comum que define o que está em conformidade com o Bem, visto que no aspecto ético há a interferência da razão humana que transforma a Ética num código de conduta segundo suas necessidades de reger seus agrupamentos, sejam eles profissionais, esportivos, filosóficos, etc., existindo diversos Códigos Éticos como o dos médicos, dos advogados, dos religiosos – e dentro de cada expressão religiosa –, etc., e mesmo no caso dos professores de Yoga, entre outras. Até entre os criminosos existe um “código de ética”, o qual eles são obrigados a cumprir e respeitar.
De qualquer forma, é aconselhável a nunca tomar uma decisão, por mais urgente que possa parecer, se há alguma dúvida quanto às questões Éticas envolvidas nela,, e nunca tomar o padrão ético do sistema vigente no qual está envolvido, como um código rígido, inflexível, como um dogma e nem como uma lei a ser seguida a risca cegamente. Todo sistema ético deve ser seguido com bom-senso, e para tal, deve ser aprendido, apreendido, meditado, absorvido e compreendido.


Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

COSMOSOFIA


A Cosmosofia é uma releitura de todo Conhecimento humano nas suas diferentes áreas, de forma atual, procurando libertar-se de todos os condicionamentos decorrentes das limitações humanas. É uma maneira nova, a atual, de estudar a Sabedoria Antiga, buscando reencontrar seu aspecto Místico Original, perdido na sua fragmentação, partindo das formas como ela é apresentada atualmente, aprofundando seus Ensinamentos, depurando-a de todas as deformações a que foi submetida através dos milênios, alcançando suas raízes que descendem do próprio Conhecimento Primordial.


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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O SIMBOLISMO DO TARÔ



Em um de nossos encontros de Tarólogos e Simpatizantes deste Sistema Oracular, uma de nossas companheiras a Ana, comentou que uma amiga sua, que começara a se interessar pelo Tarô e ao adquirir um Baralho de Tarô (não foi dito qual Baralho), levantou uma questão, para ela, de suma relevância, talvez, devido aos seus conceitos de pudor, do porque, no Tarô, tem tanta “mulher pelada”.
Em um de nossos encontros de Tarólogos e Simpatizantes deste Sistema Oracular, uma de nossas companheiras a Ana, comentou que uma amiga sua, que começara a se interessar pelo Tarô e ao adquirir um Baralho de Tarô (não foi dito qual Baralho), levantou uma questão, para ela, de suma relevância, talvez, devido aos seus conceitos de pudor, do porque, no Tarô, tem tanta “mulher pelada”.
Esse questionamento dessa jovem Iniciante no Tarô, levou-me a fazer considerações mais profundas sobre o Simbolismo deste Oráculo. Para esclarecer essa questão, precisamos compreender alguns fatores:
1º) No Tarô (isso depende de qual Baralho essa jovem adquiriu), só há dois Arcanos em que há de forma mais explicita, mulheres nuas: a Carta da Estrela e a Carta do Mundo – e mesmo assim, na Carta do Mundo a mulher está com uma faixa cobrindo suas partes pudentas.
2º) O Tarô, em todos os seus Arcanos, enfatiza a dualidade das qualidades, sejam as da Natureza, sejam as dos homens, é nesse âmbito que precisamos compreender o porque das mulheres nuas em ambas as Cartas.
Se levarmos em conta que o Tarô nos remete à um Conhecimento multimilenar, em que o Universo é Uno em Essência, e que as dualidades só se expressam na Manifestação Fenomênica (pois para que a Manifestação pudesse ter Existência, tem de haver duas Polaridades, caso contrário não é possível Criar nada – tomamos o exemplo da Eletricidade: se não houver duas Polaridades, não é possível acender uma lâmpada; temos que ter dois fios, cada um veiculando uma Polaridade, a Positiva e a Negativa).
Portanto, temos que encontrar essa Informação nos Símbolos que o Tarô utiliza para expressar sua Sabedoria.
Dessa forma temos: o Homem representando o Masculino, Positivo, Ativo, Dativo; e a Mulher representando o Feminino, Negativo, Passivo, Receptivo.
Vejamos alguns exemplos claros:
Na Carta do Mago: um Homem de pé – o Homem = Ativo, de pé = uma posição Ativa; fazendo a intermediação entre os dois Planos o Espiritual, Negativo e o Terreno, Positivo, representados pelo Céu e pela Terra; e tendo uma ação Ativa: Trabalhando na Natureza, utilizando Elementos Materiais, para Realização de efeitos no Mundo Terreno.
Na Carta da Sacerdotisa: uma Mulher sentada – a Mulher = Passiva, sentada = uma posição passiva; fazendo a intermediação entre os dois Planos, o Espiritual e o Terreno, representados pelas duas Torres; e tendo uma ação Passiva: Estudando os Princípios Espirituais, utilizando das Faculdades Psíquicas, para Realização de efeitos no Mundo Espiritual.
Assim, podemos compreender o porque das Mulheres Nuas representadas nas duas Cartas citadas. Se levarmos em conta a Simbologia a as Mensagens da Carta da Estrela, que nos fala da Pureza (geralmente associa-se a Mulher Nua da Carta com o fato da Mulher estar num estado de Pureza tão absoluto que sua nudez não a constrange, já que a mulher, no conceito machista tem que ser Pura), mas também dos fala da Entrega; da Entrega aos Propósitos do Universo – a Mulher derrama a Água de seus Jarros na Natureza – e para que se possa estar entregue é preciso nos despojarmos de tudo, dos bens materiais e, principalmente, de nosso Ego (as vestes, que são as Fantasias que usamos para nos relacionarmos neste Mundo), estarmos Nus, Livres e Libertos de conceitos, dogmas, tabus e preconceitos. Por isso o Simbolismo da Mulher Nua: Para nos entregarmos precisamos estar despojados, desapegados, numa atitude de Renúncia aos bens materiais e aos conceitos, o que nos coloca numa condição de receptividade para compreendermos os Propósitos do Universo, e para isso também precisamos estar Puros de Coração e Alma.
O mesmo Princípio vale para a Carta do Mundo, já que este Arcano nos traz a Mensagem do Portal que devemos cruzar para penetrarmos “no Reino de Deus”, no Mundo Transcendental, e para podermos cruzar este Portal também devemos estar despojados, desapegados, na mesma atitude de Renúncia e Receptivos às Vibrações desse Mundo. E mais um detalhe: na Carta do Mundo a Mulher segura em cada mão um Bastão, um Cetro que Simboliza o Comando, o Controle e o Domínio sobre si mesma, ou seja, Domínio das Emoções, Simbolizado pelo Cetro seguro na mão Esquerda, e Controle da Mente, Simbolizado pelo Cetro seguro na mão Direita.

Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
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O LOUCO, O CAMINHANTE EM BUSCA DA LIBERDADE

O Louco. Este Arcano é o mais misterioso do Tarô, e se não for bem compreendido toda a Essência deste maravilhoso Sistema de Conhecimento se perde.
O Louco é a Essência do Tarô. O Louco é Tudo, O Tarô existe em função do Louco, ou seja, O Tarô existe por causa do Louco; se não fosse pelo Louco, o Tato não teria sentido para existir.
Esse fato é explicado pela própria Sabedoria do Tarô, pois esta Sabedoria nos diz que o Tarô representa a Jornada da Alma humana em busca de sua Realização e Libertação. E se o Louco é a própria Alma humana que faz essa Jornada, logo, o Tarô existe para Orientar o Louco em sua Caminhada. Portanto, o Tarô existe por cauda do Louco.
Em sua fatigante Jornada pela Vida, o Louco deve passar por diversas Instâncias – a começar pelo Arcano do Mago, passando de Arcano em Arcano –, passando por diversas experiências, aprendendo suas Lições, desenvolvendo suas Aptidões e Talentos, representando seus Personagens, até que depois, quando completar seu Aprendizado, encontra sua tão almejada Realização e sua Libertação no Arcano do Mundo.
E isso, passando por diversos Ciclos, em muitas Existências Terrenas, onde vai aprendendo e aprimorando sua Personalidade na construção de sua Individuação. E o Louco Caminha, atravessando Portais, am cada Portal desenvolvendo suas Faculdades, até completar seu Aprendizado.
Nossa Escola Ensina que o Tarô é composto de 20 Ciclos, cada Ciclo composto de 20 Níveis e cada Nível composto de 20 Portais. E o Louco vai Caminhando, atravessando cada Portal, vivendo, vivenciando, experimentando e experienciando cada Nível, até completar cada Ciclo, quando Liberto das amarras Kármicas que o prendiam à este Plano estará pronto para continuar sua Jornada em Planos mais elevados, Eternamente, pois a Jornada do Louco não tem fim, apenas passa para Estágios mais Sublimes, onde sua Essência Realizada terá, com certeza, Potenciais de Realização Infinitos.
Portanto, para se compreender o Tarô, é necessário compreender profundamente essa Personagem Fundamental, sem o que o Tarô é apenas um Baralho de Cartas ao qual se atribuem conceitos e idéias, explicações sobre seus Símbolos e “significados”, onde cada “mestre tarólogo” cria seu baralho pessoal, moldando as Gravuras de acordo com seu próprio entendimento, seguindo seus próprios pontos de vista, colocando o Louco numa posição irrelevante, quando não numa situação de quase nulidade, considerando-o o “inconseqüente”, “irresponsável” ou mesmo “louco”, afirmando que o Arcano mais importante é o Mago, e mudando a posição do Louco, sem compreender o Real Significado dessa Personagem, que, na verdade representa cada um de nós, e assim, cada um dos “tarólogos” que, por desconhecimento, classificam o Louco de forma pejorativa, simplesmente pelo Nome dado à este Arcano.


Cyddo de Ignis
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DEVEMOS FALAR TUDO O QUE VEMOS NUM JOGO?

Estava lendo um artigo publicado na Internet que dizia sobre um caso de um homem que matou uma cartomante que disse à sua esposa que ele a estava traindo. Pelo exposto, esse caso levantou a questão se devemos falar tudo o que Vemos num Jogo – ou numa Consulta – ou se devemos “filtrar” as informações para passá-las aos nossos Consulentes. E surpreendeu-me a posição do suposto “tarólogo” ao expor o fato, que não concorda com a necessidade de filtrarmos as informações antes de passá-la adiante, alegando “fidelidade ao Oráculo”.
Isso me parece irresponsabilidade, pois nossa função como Tarólogos é Orientar, Instruir, levar entendimento aos nossos Consulentes para que os mesmos possam Trilhar seus caminhos de Vida, e não causarmos transtornos, conflitos e tragédias com nossas atitudes Egóicas de pretensa “fidelidade” ao que se Vê no Jogo.
Lembrei-me de um caso, que foi comentado ainda quando eu fazia meu Curso de Tarô e me preparava para assumir a função de Orientador (note-se que para nossa Escola, o Tarólogo têm uma função, por assim dizer “Sacerdotal”, visto que, em sua Atividade é procurado por pessoas que necessitam de Orientação), de um caso até que parecido, só que neste, a “cartomante” disse ao homem que sua esposa o estava traindo, e o indivíduo, ao chegar em casa matou a esposa, sem ao menos verificar se a informação era verdadeira ou não.
Essas atitudes das “cartomantes” demonstram total irresponsabilidade, imaturidade e falta de compromisso com o Conhecimento, pois faltaram com sua Função “Sacerdotal” ao falar de coisas que, fatalmente, trariam conseqüências negativas. Ainda bem que no caso do artigo publicado, o sujeito matou a cartomante que não soube realizar seu trabalho adequadamente, pois poderia ter sido pior: numa discussão entre o casal poderia ter como resultado, a morte da esposa do sujeito (ou dele mesmo, dependendo da disposição da mulher).
Por isso, Ensinamos que devemos, sim, ter cuidado com o que falamos, pois em nossas mãos pode estar o Destino de pessoas, não estamos simplesmente lidando com nosso Ego, mas estamos lidando com a vida de pessoas. Há muitas formas de passar uma informação, de forma que não acusemos ninguém diretamente para não causarmos tragédias, tristezas, pesares, desgostos aos nossos Consulentes,
Essa pretensa “fidelidade” ao que o Oráculo transmite, pode representar irresponsabilidade, imaturidade e negligencia de alguém que sem o devido preparo Moral e Ético quer assumir a função de “tarólogo”.


Cyddo de Ignis
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NATUROTERAPIA

Naturoterapia é a Arte da Cura, fundamentada nos Ensinamentos da Tradição Antiga, que coloca o homem inserido no contexto da harmonia Universal, encarando-o como um Todo que deve ser, quando adoece – vítima de seus próprios desatinos –, colocado em harmonia com o Todo, ou seja, reequilibrado para que restabeleça sua própria harmonia interior e com o Universo do qual é parte.


Pode ser entendida também designação genérica do conjunto de Técnicas e Práticas Terapêuticas Naturais, as chamadas Terapias Alternativas, Holísticas, Vibracionais ou Energéticas, que para não se colocarem abertamente como antagônica à medicina tradicional, alopática, adotou o nome de Terapias Complementares.


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MEDITAÇÃO

Meditação é a Prática para libertar a Consciência do jugo da Mente e dos Sentidos Físicos. Para se Meditar realmente é necessário antes Silenciar mente. A Meditação por si só já indica um movimento de Despertar da Consciência.
Para se compreender o que é Meditação, precisamos, inicialmente, saber o que ela não é. Meditação não é apenas sentar e prestar Atenção à respiração; isso é apenas parte de um processo que leva à real Meditação. Também não é deixar a Mente vagar livre e solta ao sabor dos Pensamentos, nem ficar ouvindo “música de meditação” (seja lá o que isso for); isso não leva a nada, apenas à dispersão mental. Nem tampouco é forçar a Mente – ou tentar forçar a Mente – a se concentrar num objetivo específico, seja ele qual for, visto que já sabemos que não de se concentra a Mente e que nem é viável querer forçá-la a nada.


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A MENTE


A Mente é uma Função, um Instrumento do Ser. Está – ou deveria estar – subordinada à Consciência, agindo diretamente sobre o cérebro para manifestar as mais diversas expressões do Ser como um Todo. Não tem vontade própria, não tem determinação, embora se possa dizer que, de certa forma possui uma Personalidade própria. Suas atribuições são: processar – receber, decodificar, analisar, classificar, catalogar, comparar, recodificar, armazenar ou arquivar para posterior verificação – e distribuir as informações que lhe chegam e que deverão ser utilizadas pelo Indivíduo durante sua existência.


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domingo, 24 de julho de 2011

A LENDA DO TARÔ

A Antiga Escola do Tarô, baseando-se na Tradição Antiga do Tarô, conta-nos uma Lenda sobra as origens do Tarô.
Segundo essa Tradição, os Sábios da Antiga Atlântida, cuja civilização chegou ao seu apogeu, atingindo o mais alto Grau de Conhecimento a milhares de anos atrás, perceberam que o povo havia perdido as bases fundamentais dos Princípios Espirituais e começou a entrar em decadência. Esses Sábios perceberam que a população estava se degenerando cada vez mais, e em conseqüência disso, seu vasto Conhecimento estava ameaçado de se deturpar. Além disso, esses Sábios sabiam que todo o Continente Atlante pereceria num cataclismo natural, afundando no Mar e, preocupados com o destino de suas Tradições e Conhecimentos, resolveram buscar uma forma de preservar sua Sabedoria para as Civilizações e gerações futuras. Assim convocaram um Concílio de todos os Sábios do Continente para debater sobre o futuro do Conhecimento Atlante e encontrar uma forma de preservar toda sua Sabedoria.


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quinta-feira, 21 de julho de 2011

TARÔ – O CAMINHO DO GUERREIRO

Ao nomear este texto de “Tarô – O Caminho do Guerreiro”, foi porque o Tarô é o Caminho do Conhecimento, e o Caminho do Conhecimento é um Caminho de Mistérios; e para se penetrar nos Caminhos do Mistério, deve-se viver como um Guerreiro. Ser um Guerreiro não significa que se quer fazer guerra, como as que fazem os homens comuns, mas sim a única forma de combate que vale a pena ser vivido, que é o Bom Combate, ou seja, o Combate Interno, contra as nossas “imperfeições”, pois só assim, se pode compreender o sentido das palavras citadas e se Viver o Caminho a ponto se um dia se tornar o Caminho.


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A VIVÊNCIA DO TARÔ

Em nossa Escola, intitulada ANTIGA ESCOLA DO TARÔ, e que se baseia na Tradição Antiga do Tarô, que é respaldada pela Ordem Rosacruz, procuramos não apenas Estudar os Símbolos e conceitos racionais do Tarô, e sim aplicar esses Conceitos, Idéias e Ensinamentos em nossas vidas. Contudo, sabemos que para se poder Viver, Vivenciar, Experimentar e Experienciar o Tarô, obviamente necessitamos de uma Base teórica, sem a qual jamais conseguiríamos entender, mesmo que intelectualmente, os Conceitos e Idéias que estão ocultos em seus Arcanos.


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O TARÔ

Tão antigo quanto a própria História da humanidade, o Tarô continua sendo um Mistério que, ainda que seja estudado de diversas maneiras, não revela seus segredos a quem não se disponha a seguir seus Caminhos.

Muitos estudiosos e pesquisadores têm buscado decifrar seus Símbolos, como e o Tarô fosse apenas Símbolos, e não penetram na Essência mais profunda deste maravilhoso compêndio de Sabedoria e, assim, o Tarô atravessa os milênios sem ser compreendido pelos homens comuns, mas muitos Sábios, Mestres, Iniciados Adeptos e Magos desfrutaram desse Conhecimento para sua Realização Pessoal seguindo seus Ensinamentos.


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Magia Aquariana

A humanidade atual passa por uma fase de Transição.




Estamos vivendo às Portas da Era de Aquário, a Era do Desabrochar do Conhecimento, e essa Transição tem gerado crises, conseqüências diretas do afastamento do homem de suas Origens Divina e Natural. E as crises geradas por esse Período de Transição têm levado muitas pessoas a buscar no espiritual, no Místico, no esotérico as soluções para seus conflitos e dramas, tanto os do cotidiano como doa conflitos interiores, existenciais.
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